quarta-feira, 1 de junho de 2011

POEMAS

BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA

Onde está a amarelinha?
pulávamos sem nos cansar...
um pé daqui outro acolá...
joga a pedra pra frente.
Pro alto são cinco Marias
se une a uma, a duas, a três...
Corre a criança da mamãe da rua
de um pé só e o equilíbrio continua...

E dentro do garrafão tanta alegria...
Mal sabia ela que da garrafa...
Tanta correria...
Corre criançada,
olha o paredão
corre molecada
lá vem o cascudão...
Guardei estas latinhas
para andar...
fico equilibrando,
treinando pra na vida,
não troupeçar, vou tentando...
Estes três pauzinhos,
formam a casinha,
quantas vezes tomei conta
para a bola não derrubar...
com o taco na mão,
esquecia da vida
corria cruzava o taco
e marcava as vitórias...
Perdia no triângulo,
na bulica
e no cruza das pipas...
e até os quinze anos,
no meio da rua
jogava futebol...
As bonecas sempre alimentadas
de banho tomado, dormiam...
E eu assim, levada,
menina peralta,
corria o mundo a brincar...
Na perna de pau
cada dia mais alta
eu caminhava...
no rolimã eu corria,
não fazia a curva
e machucava...
Pique-pega, de esconder,
pique-bandeira...
tanta vida pra viver...
só brincadeira...
mal sabia a criança
que ao crescer
é cobrada...
e fica só a lembrança
da infância.
quando brincada!...
Então pula a corda
apara aprender a pular
e na margem, na borda
do rio..., vamos nadar?
Aqui não mais cabe
falar dos amigos
os "imaginários"...
aqueles que sempre
apareciam para brincar...
nem falar dos animais
de estinção
foram tantos
não dá pra citar
no universo da minha infância,
treinava o que sou...

Autor: Rita Reikke 

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